realização

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domingo, 6 de março de 2011

A alegria em pessoa


Nanana da Mangueira emociona pela sua felicidade e alegria.

Em pleno domingo de carnaval, dia do desfile da sua querida Verde e Rosa, ela recebeu a equipe do documentário “Damas do Samba” para contar um pouco sobre sua trajetória no mundo do samba.

Foi ela a primeira mulher a sambar como uma passista à frente da bateria de uma escola de samba. Inaugurou a moda das “Rainhas de Bateria” na Mocidade Alegre, em 1973, em São Paulo, onde mora desde 1965, atraída pela profissionalização de sua carreira de passista e cantora.

Desde criança Nanana já freqüentava rodas de samba com sua mãe, no Morro da Favela, no Rio de Janeiro. Em 1958, mudou-se para a Mangueira, onde teve, entre outros filhos, o atual presidente da agremiação, Ivo Meirelles. Nunca se esquecendo da sua escola do coração, Nanana não perde um desfile da Estação Primeira de Mangueira. Vem de São Paulo para arrasar na Sapucaí, como fará hoje à noite.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu quero ser professora de natação e mestre de bateria


Andrielle pode ser considerada a primeira ritmista da Estação Primeira de Mangueira.

Integrante da Mangueira do Amanhã, que é o braço mirim da agremiação, ela toca surdo desde 2006, antes mesmo de a escola permitir a participação de mulheres na bateria principal, em 2007.

Com o pai ritmista e a vó da Velha Guarda da escola, ela lembra que no começo os meninos estranhavam ver uma menina tocando entre eles, e tão bem!

Ela, que hoje já tem várias companheiras na Ala dos Ritmistas, sonha em quando crescer ser professora de natação e mestre de bateria da Mangueira.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ela só relaxa em dia de ensaio na quadra


“O melhor lugar e momento para encontrar a Regina relaxada e disposta a dar uma entrevista é na quadra do Salgueiro, em dia de ensaio”, explica Flávia, assessora da escola de samba.

Recado entendido, lá estava a equipe do “Damas do Samba” para entrevistar a mulher que comanda desde 2009 o Salgueiro.

Respondendo às perguntas em uma sala reservada no camarote da quadra, Regina Duran explica que sua relação com o samba é bem antiga, desde os 14 anos de idade, quando então se casou com Luis Augusto Duran, que também foi presidente da escola entre 2001 e 2009. Já separada, acabou presidente após uma brincadeira e incentivo de um membro da diretoria, que ressaltou a sua capacidade de resolver os “pepinos” que sempre apareciam.

Em seu primeiro ano no comando, Regina conquistou o primeiro lugar, com o enredo Tambor, após 16 anos de jejum da escola.

A presidente gosta tanto de samba que brinca que, se pudesse, sairia também em outras escolas de samba.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Rosa Magalhães e a vida no barracão


A carnavalesca Rosa Magalhães está, atualmente, à frente da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, defendendo um enredo sobre cabelos.

Ela, que revolucionou o carnaval e já foi responsável pelo título de inúmeras escolas de samba cariocas, concedeu a entrevista para o documentário “Damas do Samba” no barracão da Vila, na Cidade do Samba, entre uma ordem e outra aos funcionários do barracão. Rosa falou sobre sua vida como carnavalesca e exemplificou dificuldades que a mulher enfrenta para conciliar a vida profissional e particular.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sonho meu...



Dona Ivone Lara é um sonho. Com um jeitinho carinhoso de vó, ela e sua família prepararam um churrasco para a equipe do “Damas do Samba”, no dia da entrevista.

Com mais 300 composições, ela é uma das mais cultuadas sambistas e compositoras brasileiras. Admirada hoje, percorreu um longo caminho antes de se consagrar no mundo da música.

Foi um prazer estar com essa grande Dama do Samba e gravar seu depoimento sobre sua trajetória de esposa, mãe, avó, assalariada e sambista.